Depois de uma série de desentendimentos, finalmente confirmou-se o divórcio entre Google e Logitech em torno do projeto Google TV. A empresa de buscas fez grande alarde sobre essa plataforma, desenhada para “tomar de assalto” o mercado hoje ocupado pelos provedores de conteúdos de TV para web. Como se sabe, não foi bem o que aconteceu: o produto chegou a ser colocado no mercado americano, em forma de kit, com um processador e um controle remoto produzidos em conjunto por Logitech, Intel e pela Dish (que fabrica receptores de TV paga); o TV seria fornecido pela Sony, que mostrou-o em funcionamento na IFA 2010; já na CES 2011, a própria Google pediu para não exibi-lo alegando mudanças no software, o que deixou virtualmente “na mão” a Logitech.

Num evento para investidores na semana passada, Guerrino De Luca, CEO da Logitech, assumiu o erro de ter entrado nessa parceria, que lhe custou US$ 100 milhões. Atribuiu o fracasso à má avaliação do projeto. “Achávamos que iríamos reinventar a televisão, e no entanto tudo não passou de projeto Beta. Talvez essa revolução aconteça no futuro, mas não será com esse produto, e sim com o neto do Google TV”.

A última notícia a respeito é que a Google estaria negociando com a LG, e com isso daria também uma rasteira na Sony!!! Não seria surpresa, considerando a arrogância da empresa de Sergey Brin e Larry Page, que domina o mercado de buscas na internet. Segundo a agência de notícias Bloomberg, o lançamento oficial acontecerá na próxima CES, em janeiro: uma nova linha de TVs do fabricante coreano, equipada com software Google. Pelo TV, o usuário teria acesso não apenas à internet, como já acontece hoje, mas a uma série de serviços exclusivos do Google, que ampliaria a base de penetração de seus anúncios.

As duas empresas não confirmam, mas os rumores são fortes na imprensa coreana, citando também a Samsung como possível parceira. O problema é que já existe uma rusga entre Google e Samsung desde que a primeira comprou a Motorola, ameaçando entrar no segmento de celulares.

Vamos ver como evoluem os boatos.

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