Ainda sobre o comentário anterior, achei oportuno citar o colega Alon Feuerwerker, que em seu blog escreve sobre mais um encontro que está acontecendo esta semana, na África do Sul, para tratar do aquecimento global. Tem tudo a ver com a questão da sobrecarga de dados na internet. Se não, vejam:

Todo mundo diz defender a natureza, a consciência ecológica, a economia de energia, a proteção ao meio ambiente etc. etc. etc. Mas, como pergunta Alon, você está disposto a andar para trás, se isso for indispensável a que outros possam ir adiante? Ou, sendo mais direto, você topa se sacrificar – consumindo menos, inclusive comida, e produzindo menos lixo – para ajudar a controlar a degradação ambiental?

O caso da internet é semelhante: você, que passa horas no computador, assiste a dezenas de vídeos no YouTube, sobe e baixa fotos e arquivos pesados e/ou se dá o luxo de trocar mensagens de texto, fotos e vídeos nas redes sociais, topa diminuir essa atividade toda para evitar o risco de que a rede entre em colapso? Aquelas pessoas que vivem postando vídeos descartáveis e fotos de flores, animais e paisagens em seus perfis no Facebook, será que aceitam mudar seus hábitos digitais para contribuir com o bem-comum?

Duvido muito, nos dois casos. É mais fácil culpar outras pessoas, ou o governo, ou as multinacionais, ou o capitalismo selvagem. E continuar consumindo…

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