Quase ao mesmo tempo em que LG e Samsung anunciam o lançamento mundial de TVs OLED de tela grande, a Sony do Brasil começa a distribuir monitores de computador (foto) com essa mesma tecnologia. São modelos de 7, 17 e 25 polegadas, destinados ao mercado profissional (produtoras, emissoras, centrais de controle etc). Muitos leitores talvez estranhem, porque já afirmamos aqui que a Sony desistiu de desenvolver displays OLED, devido ao seu alto custo.

A explicação é simples. A tecnologia OLED está razoavelmente dominada quando se trata de telas pequenas (até 25″), e vem sendo largamente usada, por exemplo, em smartphones, tablets e notebooks. Mas, conforme aumenta o tamanho do painel, as dificuldades nas linhas de produção se multiplicam. Um display desses é composto de várias camadas de material orgânico eletrificado, protegidas por vidros especiais, extremamente delicados. Sua manipulação e transporte são um desafio de engenharia! Os índices de perda são altíssimos e, por isso, as fábricas exigem o uso intensivo de robôs. Imagine carregar nas mãos uma tela de 50 polegadas e apenas 2mm de espessura!

Pois é, quando são painéis de 25″ (aproximadamente 50cm de largura por 30cm de altura) é bem mais fácil.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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