A amostragem é minúscula: somente 500 pessoas entrevistadas. Mas, na falta de dados confiáveis no país, a nova pesquisa divulgada pela GfK – concorrente do Ibope – pode e deve ser levada em conta. O estudo informa que as vendas de TVs no Brasil cresceram 18% este ano, enquanto no mercado mundial houve queda de 2%. O país representa pouco no contexto: foram 7,7 milhões de TVs vendidos entre janeiro e setembro, contra 223 milhões no mundo todo. Mas é um alento para os fabricantes saber que, mesmo com a queda no consumo em geral, o brasileiro continua querendo trocar de TV.

Mais interessante para a indústria deve ser o fato, também apontado na pesquisa, de que o preço médio dos TVs vendidos subiu 11%: era de R$ 1.316 em agosto do ano passado e chegou a R$ 1.458 em agosto último. Pelo menos teoricamente, os fabricantes estão faturando mais no mercado brasileiro, um forte contraste com o que acontece nos EUA, Europa e principalmente Japão. Curioso é que, no segmento de TVs smart, os preços caíram 6%: de R$ 1.257 para R$ 1.176, segundo a GfK, que prevê um aumento de 12% no faturamento de toda a indústria eletrônica ao final deste ano.

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