bruno1Estreia no dia 19 de setembro na Globo a série de suspense Dupla Identidade, com 14 episódios, escrita por Gloria Peres e estrelada por Bruno Gagliasso (foto), Luana Piovani e Débora Falabella. Será a primeira produzida no Brasil totalmente em Ultra-HD. Claro, os telespectadores não poderão ver as imagens em ultra-alta resolução porque ainda não é possível transmiti-las em rede aberta. Mas será, com certeza, um marco na evolução da televisão brasileira.

Só poderia mesmo partir da Globo essa iniciativa, que exige altos investimentos e uma equipe técnica muito bem preparada. Como já comentamos aqui algumas vezes, a emissora carioca vem há anos fazendo experiências com UHD. Segundo Raymundo Barros, diretor de Engenharia da emissora, já são 50 câmeras desse tipo sendo usadas diariamente na produção de novelas e séries, e outras tantas devem chegar em breve para esportes e jornalismo. “Para a produção, essa tecnologia é ótima, especialmente nas cenas com efeitos visuais”, diz ele. “O problema está na pós-produção, onde se trabalha com uma quantidade de dados quatro vezes maior. Para isso, estamos continuamente aprendendo e investindo em novos equipamentos”.

Distribuir sinal 4K em TV aberta é algo ainda fora do horizonte, admite Raymundo, que acha mais viável aproveitar essa tecnologia nos canais pagos. “A próxima geração de set-top box será 4K, e pode ser que surja um canal especializado nesse tipo de conteúdo”, ele prevê. “Mas ainda teremos que discutir muito até que ponto vale a pena distribuir esse sinal em rede aberta. Além de resolver o problema da transmissão, o investimento em produção será muito alto”.

4 thoughts on “A primeira série brasileira em 4K

  1. Para um display de 65″ igual a minha 65VT50b, 1080i (16:9) já está bastante bom no momento, comparado com o obsoleto e opaco sistema PAL-M de 480i (4:3), uma mistura grotesca do PAL Europeu (576i) com o NTSC (480i) americano. Eu acho que resolução maior do que essa, no caso 4K, vai se enquadrar muito bem em ecrãs acima de 60″, no futuro não muito longínquo, porque a apreciação de detalhes finos da imagem sempre é um prazer extra na visualização de qualquer conteúdo televiso, fazendo com que o interesse no fato em exibição acabe prendendo mais o telespectador para o próximo “plim-plim…” em 4K… Então, que venham logo as TVs OLED 4K, de tamanho “cinema em casa”, para honrar e reviver a qualidade das falecidas Plasmas TOP, que vão deixar saudades. Será que já resolveram de vez a problema de vida curta do pixel azul da tecnologia OLED? Eis aí um pergunta capciosa para o prezado articulista “chefe” desse blog comentar.

  2. Ainda não dá para responder, caro Walter. Veremos semana que vem na IFA, talvez tenhamos a resposta. Abs. Orlando

  3. Prezado Orlando. Em matéria de durabilidade comparando com o LCD em vida últil quanto anos duraria um display de oled usando 8 por dia. Ads Ricardo

  4. Na teoria, dura muito mais, Ricardo. Mas há controvérsias. Alguns especialistas dizem que os leds orgânicos vão se desgastando com o uso constante. Ainda não dá para ter certeza, é uma tecnologia muito recente. Abs. Orlando

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