A HBO anunciou na semana passada que já está produzindo todos os seus novos conteúdos em 4K. Séries nacionais exibidas pela programadoras, como O Negócio e Sr. Ávila já foram captadas com essa resolução de imagem, e as novas – Psi, da produtora O2 (de Fernando Meirelles), e Magnífica 70, da Conspiração – também estão sendo. O problema é que, por enquanto, ninguém sabe quando será possível transmitir em 4K.

A Globosat também já fez experiências com esse equipamento, por exemplo, na Copa do Mundo e no Carnaval, mas as imagens só puderam ser transmitidas a alguns pontos específicos, em trabalho conjunto (experimental) com as operadoras Net, Claro, Vivo e Oi. Sabe-se que as duas primeiras estão montando infraestrutura para poder oferecer conteúdos 4K a seus assinantes, mas o desafio é enorme. O sinal 4K, com quatro vezes mais pixels do que o atual, precisa passar por um sofisticado software de compressão; além disso, não pode comprometer o envio dos sinais convencionais.

Em alguns países, já existem canais dedicados ao 4K; nos EUA, a DirecTV (dona da Sky) foi a primeira. No Brasil, pelo visto, isso deve demorar.

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