Aquelas imagens fantásticas que vemos em toda Olimpíada poderão ser exibidas novamente, no ano que vem, em pelo menos 20 canais de televisão. Só a Globosat prepara 16 deles, dedicados 24 horas por dia à cobertura dos jogos. Em princípio, não haverá transmissão em 4K – o Comitê Olímpico Internacional acha que não há demanda para isso. A preocupação do COI é que a cobertura do evento seja o mais ampla possível, chegando até a locais onde não há televisão. Para isso, o trunfo é criar um canal oficial dos Jogos Olímpicos, mas online.

No entanto, quem sabe a Globosat consiga repetir a proeza do Rock in Rio, quando exibiu shows em 4K (e com áudio Dolby Atmos). No caso da Olimpíada, apesar de ser um evento muito mais complexo, há condições técnicas para isso pelo menos nas cerimônias de abertura e de encerramento. Recentemente, Guilherme Saraiva, diretor de novas tecnologias da empresa, confirmou o acordo com as operadoras NET e Claro HDTV para levar ao ar 16 canais em HD durante o evento; não falou em 4K, mas sabe-se que na Globo trabalha-se com essa possibilidade. Não para TV aberta.

Embora já esteja utilizando equipamentos 4K em novelas e minisséries, a cúpula da Globo não acredita que esse padrão seja viável em sinal aberto. A Globosat vem sendo estimulada a fazer experiências com 4K visando o mercado de pay-TV e até já produz alguns programas com essa qualidade. Muitos, aliás, podem ser assistidos via internet, usando o aplicativo Globosat Play 4K (vejam como funciona, neste vídeo). A aposta é que irá aumentar a oferta de conteúdos em 4K, mas na internet, não na TV linear.

Como mostramos neste artigo, faz todo sentido.

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