here eastEm meio à expectativa para o início dos Jogos Olímpicos, o canal GNT exibiu na semana passada uma minissérie (apenas 3 episódios) apresentada pelo ex-jogador Raí sob o título Londres Depois dos Jogos. Foi uma boa sacada. Depois de organizar o evento em 2012, o que teriam feito os ingleses com as grandes instalações construídas? Como no Rio agora, o centro olímpico londrino foi erguido numa região da cidade cuidadosamente escolhida – a diferença, uma delas, é que lá decidiram restaurar uma parte degradada, aproveitando os Jogos para revitalizá-la; aqui, preferiram a região da Barra, que já há alguns anos é uma das mais valorizadas do Rio.

Vale a pena assistir à minissérie (pelo aplicativo GNT Play) para conferir. Os preparativos em Londres começaram em 2005, quando a cidade foi oficializada como sede dos Jogos. Onze anos depois, a região que ficou conhecida como Parque Olímpico Rainha Elizabeth, no lado oeste da capital britânica, se transforma num dos mais importantes centros de tecnologia da Europa. Um grupo de investidores conseguiu atrair dólares do Qatar para aproveitar os prédios erguidos antes dos Jogos e construir ali o Here East, a ser inaugurado em janeiro de 2017.

Será uma espécie de “centro tecnológico de economia criativa”, onde empresas poderão alugar espaços para escritórios e laboratórios de pesquisas, aproveitando a malha de transportes que foi implantada ali para a Olimpíada. O East Side era (continua sendo) umas das regiões mais pobres da cidade, com grande número de desempregados. Segundo os administradores, já há uma lista de espera com empresas de áreas como fitness, moda, esporte e Internet das Coisas, querendo ocupar a área de 6 mil metros quadrados.

No Rio, vamos ver.

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