Saiu a nova edição das 50 Smartest Companies, a lista das empresas mais inovadoras do mundo, divulgada anualmente pelo MIT Technology Review, o site do Massachussetts Institute of Technology. É o mais respeitado estudo que se conhece sobre inovação (e, portanto, tecnologia), com números e análises detalhadas para justificar a posição de cada empresa no ranking.

Do setor eletrônico de consumo, temos na lista nomes mais do que conhecidos, como Intel (13o lugar), Apple (17o), Microsoft (27o), Foxconn (33o) e IBM (39o), além das onipresentes Amazon (3o), Google (5o), Facebook (23o) e Tesla (31o). Em primeiro lugar está a Nvidia, que começou fazendo chips para games e hoje avança nos segmentos de inteligência artificial e carros conectados.

Mas a maior revelação é que, das 50 empresas listadas, nada menos do que 10 vêm do setor de saúde: genética, biotecnologia ou medicamentos. A californiana Kite Pharma, por exemplo, nem estava na lista do ano passado e já aparece em 7o lugar. É uma das mais inovadoras em imunoterapia e combate ao câncer. A 23andMe, não por acaso também da Califórnia e dedicada à biotecnologia, era 7a em 2016 e agora salta para o 4o lugar, muito graças aos seus testes de DNA e estudos sobre fertilidade, depressão, Parkinson e Alzheimer.

Como se vê, tecnologia não é só consumo. Há uma revolução acontecendo no mundo da ciência, e é bom ficar atento. Todos nós vamos precisar disso algum dia. 

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