Aproveitando a deixa da automação, recomendo a leitura deste artigo, traduzido no site da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial). Foi escrito por Helen M. Heneveld, especialista em segurança de redes, e tem tudo a ver com o atual momento do mercado. A autora se dirige aos fabricantes de produtos para automação, clamando para que resolvam a questão da INTEROPERABILIDADE. Esse verdadeiro palavrão é o que dificulta a adoção dos sistemas automatizados por um número maior de pessoas.

De fato, é incrível, mas o mercado conhecido como ‘home automation’ existe há mais de 25 anos e já conta mais de 160 diferentes protocolos de comunicação!!! Assim como há regras no trânsito, nas empresas, nos condomínios etc., Heneveld acha que também deveria haver para os fabricantes de equipamentos e desenvolvedores de softwares e aplicativos. Seria muito mais lógico e produtivo que os milhares de produtos lançados obedecessem a um critério de interação, mínimo que seja, proporcionando que mais consumidores fossem beneficiados.

Ela menciona um evento chamado Techomex, que propõe justamente uma convergência desses segmentos no sentido de tornar os produtos “interoperáveis” e, portanto, mais fáceis de instalar e de usar. Uma de suas frases resume o pensamento: “Não podemos educar os clientes para serem interoperáveis. Por isso, devemos ter produtos que o sejam”.

Que os deuses da indústria eletrônica a ouçam. 

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