Numa crise como a atual (“economia de guerra”, como bem descreveu o economista José Roberto Afonso em entrevista à Folha de São Paulo), vale muito a solidariedade. Infelizmente, é um sentimento que a maioria de nós deixa em segundo plano, como tentei retratar neste artigo dias atrás. Sem solidariedade, vai ser muito mais penoso enfrentar os desafios que estão chegando. E, com certeza, bem mais demorado retomar a vida normal quando a crise passar.

É animador saber que algumas empresas, grandes e médias, se comprometem a não demitir funcionários durante este período de isolamento, mesmo com enormes perdas de receita. Reunidas através do site naodemita.com, mais de 1.000 delas assinaram o compromisso. Tomara que todas cumpram, e não estejam sendo apenas oportunistas. 

Esta semana e a próxima formam a “fase de pico” da COVID-19 no Brasil, segundo os especialistas. Portanto, todo cuidado é pouco na prevenção, que neste momento é sinônimo de quarentena. Depois do dia 20, será possível pensar em abrir gradativamente as portas em alguns setores de atividade. Para quem é empreendedor ou pequeno empresário, a palavra de ordem agora é – claro, além de se proteger e à sua família – apoiar seus funcionários, revigorar o relacionamento com clientes e fornecedores e, acima de tudo, não se desesperar.

Vale a pena ler esta série de orientações, traduzidas do excelente CE Pro, site americano que serve de guia para profissionais de áudio, vídeo e automação. Como em toda crise, é hora de manter a calma para evitar decisões que possam gerar mais problemas.

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