Sou totalmente avesso à autobajulação – e, infelizmente, a internet nesse ponto é um verdadeiro campo minado. Mas não posso deixar de assinalar que nesta manhã de 5a feira atingimos o top nas buscas do Google, ainda a referência mais importante do mundo em comunicação digital. O motivo foi o post de ontem sobre a compra da B&W pela Harman (vejam aqui). Poucos na mídia brasileira deram importância, mas para nós trata-se de uma das notícias de maior impacto para o segmento de áudio, que vem passando por tantas mudanças.
E qual será esse impacto? Teremos de esperar para saber, até porque o negócio ainda precisa ser confirmado após as tradicionais diligências burocráticas. Faltou dizer, por exemplo, que o grupo Masimo havia pago em 2022 US$ 1,25 bilhões pela Sound United, dona da B&W e de outras marcas de peso. Agora, vende por US$ 350 milhões, o que espanta pelo tamanho do prejuízo: quase US$ 700 milhões!
A Harman possui operação própria no Brasil. E as marcas da Sound United são representadas aqui por distribuidoras independentes, a saber:
B&W e Classé – Som Maior
Marantz e Polk Audio – GoOn
Definitive Technology – Chiave
Vamos acompanhar, nos próximos meses, se haverá alguma alteração para essas empresas. E tentar descobrir mais detalhes sobre o negócio em si, para reportar aqui. Quanto ao Google, tamanha repercussão só nos enche de orgulho!
Parabens Orlando! É justíssimo seu orgulho! TMJ!!!
Será que a qualidade das caixas da B&W continuará sendo a que sempre foi? A Harman é uma empresa americana subsidiaria da Samsung que não tem tradicão em produtos de som high end. Estou achando esse negócio meio temerário.
Olá Wilson, acredito que sim. A B&W foi vendida para uma startup americana em 2016 e não houve queda de qualidade. Não faria sentido agora para uma empresa como a Harman, que talvez esteja querendo reforçar sua linha de produtos Luxury, atualmente com marcas como Mark Levinson, Lexicon e Revel. Abs