world_house.jpgVou me arriscar a ir contra a maré xiita que advoga os fantásticos benefícios do chamado mundo virtual. Aproveito reportagem publicada nesta 6a. feira pelo IDG Now, sob o título “Esvaziado, Second Life quer uma segunda chance no Brasil”, para dar minha opinião a respeito dessa onda, que mais parece uma bolha inflada pela mídia adolescente.

Quer saber? Tudo isso para mim é bullshit! Imaginar que alguém sério irá perder tempo para construir seu avatar e ficar zanzando pela internet em busca de relacionamentos (ou, pior ainda, de possíveis negócios), é ignorar como o ser humano se relaciona com essa tal de internet. Cada vez fica mais claro que a web serve para coisas práticas, como pesquisar um determinado assunto para fins educacionais ou profissionais, procurar emprego, comprar ou vender um carro, checar as cotações da Bolsa, fazer reservas em hotéis etc. Tudo bem, há as redes de relacionamento, mas aí é outra conversa. Nada a ver com com passeios virtuais que levam a… lugar nenhum.

A reportagem do IDG (aqui está o link) tenta ser otimista, ouvindo os responsáveis pelo Second Life Brasil sobre os motivos que levaram o projeto, de 160 mil usuários ativos no início, há pouco mais de um ano, para os atuais 50 mil. É isso aí: houve uma bolha inicial, incensada pela imprensa dita especializada, mas depois todos (ou quase todos) caíram na real de que aquilo era pura perda de tempo. Empresas que montaram seus “edifícios virtuais”, ou artistas que criaram personagens com uma “segunda vida”, logo arrumaram coisas mais interessantes para fazer.

Bem-vindos de volta à realidade.

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