De passagem pelos EUA, em escala para Tóquio, abro a internet e me deparo com a triste notícia: Paul Newman morreu. Paul quem? poderão perguntar os mais jovens. Pois é, Paul Newman, um dos maiores atores do cinema em todos os tempos e, também, um dos meus ídolos da juventude.

Perdi a conta dos filmes que assisti com Newman, mas dois em especial me marcaram muito. “Butch Cassidy”, que vi ainda adolescente, foi um dos primeiros filmes de anti-heróis, bandidos que a gente acaba adorando. “Gata em Teto de Zinco Quente”, com Elizabeth Taylor, é mais antigo, mas só fui vê-lo bem mais tarde, em DVD. Obra-prima de roteiro, fotografia, direção e, claro, interpretação dos dois carismáticos protagonistas. Um daqueles filmes que ninguém mais faz. Para quem gosta de bom cinema, aqui está sua filmografia, extraída do UOL Cinema.

Newman, além de tudo, era uma grande figura humana, dedicado a causas sociais e politicamente engajado – nada da caretice típica de Hollywood. Foi um dos poucos de sua classe que permaneceu casado por décadas com a mesma mulher (a também fantástica Joanne Woodward). E, em sua juventude, rivalizou em carisma com Marlon Brando e James Dean, o que com certeza não é pra qualquer um.

Agora, faz companhia aos dois nos estúdios do céu.

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