Acaba de sair a confirmação: a HP fechou a compra da Palm, sua histórica concorrente, por US$ 1,2 bilhão. O negócio foi confirmado na manhã desta quarta-feira e à tarde já agitava o Vale do Silício. A direção da HP chamou vários investidores para uma videoconferência em que prometia explicar os detalhes do negócio. Estava todo mundo (ou quase) preocupado com o destino da Palm, empresa que, conforme comentei aqui na semana passada, vinha perdendo seu valor devido a uma incompreensível série de falhas gerenciais.
Acho que é a primeira vez que uma empresa americana – que não seja Google nem Apple – mostra-se mais ágil do que uma chinesa. Lenovo e HTC estavam no páreo para adquirir o controle da Palm, e a essa altura devem estar se perguntando como deixaram escapar essa. Para os padrões californianos, US$ 1,2 bi por uma empresa com forte imagem de inovação e, reconhecidamente, detentora de um produto com grande potencial (o sistema operacional WebOS para dispositivos móveis), pode ser considerado quase uma pechincha. Com a compra, a HP ganha músculos para, finalmente, (re)entrar de forma mais agressiva no mercado de serviços móveis, que praticamente havia abandonado.
E, de quebra, reacende o combalido orgulho americano. Afinal, é uma empresa americana comprando outra. Como prova, as ações da Palm saltaram 23% só na primeira hora após o anúncio. Vamos ver quais serão os próximos capítulos.
Sei que não tem a ver com o assunto tratado no “post”. Mas é relevante, por isso me valho deste espaço. Informo que Grenal de ontem, em Porto Alegre, foi filmado por uma câmera especial, em 4K e 3D (êta sopa de letrinhas…). Pois é, o projeto fazia parte de pesquisa do CPqD Campinas, um dos mais conceituados polos de tecnologia do mundo em telecomunicações e tecnologia da informação, em parceria com a Universidade Mackenzie, de São Paulo. O Gre-Nal da final do Gauchão será exibido na Casa Brasil, em Joanesburgo, durante a Copa de 2010. O piloto da transmissão 4K 3D é um dos 12 projetos do país que serão apresentados durante o Mundial da África do Sul. Abraço.
Não acho que o problema da Palm foi gerencial. A empresa, no passado inovadora, sabia que sua tela sensivel ao toque seria usado por outros concorrentes ( iPhone ). O que aconteceu foi que largaram o Palm caro e os celulares não cairam no gosto do publico. Agora, vejo que ela vai sumir de vez. Aposentei meu Palm…