ibridge_lock_550Já se sabe que os grandes fabricantes de eletrônicos estão com os olhos voltados para o segmento de automação residencial. Comentamos o assunto aqui algumas vezes, principalmente quando nos referimos a eventos como IFA, CES e CEDIA Expo. Nas edições recentes dessas feiras, empresas como LG, Samsung, Sony, Philips e Panasonic mostraram como pensam atuar nesse setor.

Na semana passada, duas gigantes na produção de eletrodomésticos – as alemãs Bosch e Miele – anunciaram que também estão embarcando na tendência. A primeira se uniu ao consórcio Z-Wave para lançar paineis de parede sem fio, voltados à segurança de casas, escritórios e condomínios. Já a Miele apresentou, numa feira em Berlim, um forno de microondas que pode ser acionado até via celular, utilizando o software Azure, da Microsoft.

O fato de Apple, Google, a própria Microsoft e diversas operadoras de telecom (sem falar nas empresas especializadas em automação, como AMX, Crestron, Control4, Savant etc.) também estarem propondo soluções automatizadas vai na mesma linha. O principal problema é que ninguém até agora apresentou uma plataforma ao mesmo tempo aberta e confiável. Quase todas as empresas falam, por exemplo, em IoT (Internet das Coisas), mas sempre de modo abstrato, longe da compreensão do usuário leigo.

Não por acaso, a maioria dos consumidores está confusa – e também muitos profissionais do setor, como se vê neste artigo. O que todo mundo busca é praticidade e conveniência, a um custo razoável. Quem oferecer isso primeiro ganha o mercado. Vale a pena ficar de olho.

2 thoughts on “Automação atrai até os gigantes

  1. Caro Orlando
    Uma coisa me intriga nessa aparente indefinição dobre a IoT….. Sempre vejo falar sobre qual protocolo será adotado para um “padrão”, mas pouquíssimo se fala sobre o tão popular wi-fi. Tem algo de errado com ele?
    Grande abraço

  2. Olá Jorge, o que acontece é uma disputa entre donos de patentes. Wi-Fi é a tecnologia sem fio mais popular hoje, mas isso não quer dizer que não possa ser superada no futuro. Cada grupo de empresas defende seus interesses. Para o consumidor, seria mais fácil se todo mundo usasse apenas um padrão, mas na prática não é isso que acontece, infelizmente. Abs. orlando

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