A sigla está presente em nove entre dez aparelhos de áudio e vídeo. Começa também a ser usada em computadores, câmeras de vídeo e não se surpreendam se aparecer, daqui a pouco, em celulares e players MP4. Pois bem, mas o que é, afinal, HDMI?
High-Definition Multimedia Interface, responderá o leitor mais atento. Muito bem, só que na prática não existe um único cabo HDMI, mas vários que se utilizam dessa sigla mágica. Desde o ano passado existe a versão HDMI 1.3, e agora criaram uma sub-classificação (1.3a e 1.3b). Um amigo já encontrou na Santa Efigênia “made in China” e alguns com “cara de Paraguai”, a preços irrisórios. E acabou descobrindo que mesmo algumas marcas de boa reputação são feitas na China.
De repente, o que era para ser uma padronização mundial, acima de qualquer suspeita, pode se tornar mais uma enganação. Será?
Há uma regra sagrada no mercado de home theater, que diz que deve-se investir em cabos cerca de 10% do custo total do equipamento. Pode ser. Acho que ninguém tem dúvidas sobre a diferença que faz um bom cabo num sistema de qualidade. Mas o risco é alguém acabar comprando pelo preço, com o raciocínio inverso, ou seja, se é caro é bom!!!
Convém, portanto, ficar atento. Para TVs e players de alta definição, melhor ficar com um HDMI de marca conhecida e reconhecida, com garantia explícita do fabricante.
Voltaremos em breve a esse assunto. Por enquanto, uma dica para quem quiser ir mais fundo são os sites do HDMI Group, que reúne os principais fabricantes, e da Monster Cable, que criou uma inédita classificação dos cabos de acordo com os aparelhos onde serão usados. Vale a pena.
Sôbre “made in china”. Já verifiquei que alguns equipamentos testados na Home Theater, têm o indicativo de “made in china”. Não terão eles a licença de fabricação das matrizes americanas. Produtos de marca tradicional japonesa, tem seus produtos licenciados na china. Será que tudo não presta?
Eu só queria entender…
Adelino