A palavra da moda: Apps

Durante os dias que passei nos EUA, uma das palavras que mais ouvi foi: Apps, abreviatura de applications (que no Brasil se decidiu traduzir como “aplicativos”). Este é mais um legado da Apple, com sua política de incentivar o chamado código aberto (open source), permitindo que qualquer pessoa desenvolva programas para ampliar as funções dos aparelhos produzidos pela empresa. No meio de telecom, essa prática vem se tornando comum. Empresas como Nokia, HP, Motorola e a própria Microsoft são hoje abertas a esse tipo de colaboração voluntária. Foi uma das sacadas mais geniais de Steve Jobs: não custa nada para a empresa, que ganha propaganda gratuita via desenvolvedores (que acabam se tornando divulgadores da marca), e facilita a vida do usuário, que tem acesso a uma infinidade de programas gratuitos a sua escolha.

Pois agora a moda se espalha a outros segmentos da indústria. A Samsung acaba de inaugurar sua loja de aplicativos, que inclusive começa a funcionar no Brasil ainda este mês. Durante a CES, falou-se que outras empresas do setor – como LG e Panasonic – seguirão o mesmo caminho, embora nada disso tenha sido confirmado. Pelo visto, é uma tendência irreversível, até porque é difícil imaginar uma forma mais eficiente de marketing viral (outra expressão da hora). Confesso que não sou muito de ficar buscando esses tais aplicativos, mas meu filho, por exemplo, que é um macmaníaco, já baixou uns 100 deles no seu iPhone. E diz que não pretende parar por aí…