R$ 18,90: é quanto você vai pagar mensalmente ao Netflix para ver filmes e séries interrompidos por anúncios publicitários. O novo esquema começa no dia 3 de novembro, comunicou a empresa nesta quinta-feira. Além do Brasil, outros 11 países terão acesso à novidade, antecipada aqui em julho.

Para uma empresa que vem liderando o mercado de streaming desde que surgiu, e com preços mais altos que a concorrência, a decisão tem grande simbolismo. A assinatura básica atual no Brasil é de R$ 25,90 (Prime Video custa hoje R$ 14,90; Apple TV+, R$ 9,90), e quem quiser poderá solicitar a mudança para o plano novo.

Além de ter de assistir a anúncios no meio dos filmes e séries (num total de até 5 minutos por hora, em segmentos de 15 ou 30 segundos), o assinante desse plano não poderá fazer download de nenhum conteúdo.

Outro inconveniente é que nem todo o catálogo da Netflix estará disponível na nova modalidade: muitos têm restrições de licenciamento. Mas uma vantagem é que o plano básico atual oferece apenas conteúdos na resolução SD (480p), enquanto o novo (com anúncios) sobe para HD (720p).

Anunciantes fazem fila

Com seus cerca de 218 milhões de assinantes espalhados pelo mundo, não espanta que haja filas de anunciantes querendo entrar nesse bolo. Em parceria com a Microsoft, a Netflix criou diversos formatos para inserir anúncios segundo país e gênero de cada filme ou série. Um anunciante pode, por exemplo, solicitar que seu vídeo não entre em conteúdos de sexo, violência etc.

Por último, mas não menos importante: a Netflix garante que os dados coletados dos assinantes só serão utilizados para melhorar o desempenho da plataforma. Não serão vendidos nem compartilhados no mercado. Será?

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