Como se temia, durou apenas uma semana a polêmica em torno da taxação dos sites internacionais de compra, anunciada pelo ministro Fernando Haddad, que comentamos aqui. Não se sabe (mas é lícito supor) se Lula foi pressionado pelo governo chinês na visita da semana passada, mas sabe-se que as pressões mais fortes vieram da primeira-dama Janja. No braço de ferro com Haddad, ela ganhou. Mais ou menos ao estilo de quando Bolsonaro ouvia mais os filhos do que seus ministros.

A alegação oficial é que a medida repercutiu mal nas redes sociais, pois iria “prejudicar os pobres”. Quem quiser pode acreditar nisso, e também na promessa de que, em maio, será apresentada uma solução “administrativa” para a questão do contrabando online, como disse o ministro ao sair da reunião com Lula e Janja.

Os empresários que pagam seus impostos e dizem enfrentar a concorrência desleal dos sites asiáticos vão querer alguma compensação (alguns já falam em demissões). É até capaz de serem atendidos. E assim vai ficando claro que este governo não sabe mesmo o que fazer com a economia.

2 thoughts on “Sites asiáticos continuam sem pagar imposto

  1. Sr. Barroso bom dia, o senhor esta certissimo no seu comentário na última linha. Como que um país pode ter uma boa economia se o ministro da economia não sabe nada de economia. Realmente este país é o país da SACANAGEM e do CARNAVAL mesmo!!!

  2. Concordo com a isenção de imposto se for apenas para uma compra por mês (Pessoa Física pra Pessoa Física), acima disso teria que ser taxado.
    Mas não é o que acontece, então o imposto deveria ser cobrado na hora da compra no site.
    A desculpa de que vai prejudicar o pobre é lamentável de ler.

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