Lembro de ter listado, talvez no Facebook, na época de Dilma, nomes de “grandes figuras” envolvidas com os vários desmandos do período, simbolizados nos escândalos de corrupção e na incompetência do governo. Eram nomes como Delubio Soares, Nestor Cerveró, João Vaccari etc., que deixaram vistosas contribuições para a cronologia política do país.
Pois agora, passados 19 meses do governo atual, já se pode voltar a esse passatempo. Além da corrupção, que campeia nas notícias dos jornais e naturalmente ainda precisa ser dissecada pelos órgãos de investigação (tomara que seja…), temos uma diversidade de temas para listar. Esse “who’s who” da política brasileira pós 2018 abrange figuras ligadas à cultura, ao crime organizado, educação, medicina, finanças e uma ampla rubrica que poderia ser “costumes”, envolvendo questões como aborto, racismo, negacionismo e por aí vai.
Além de seu líder maior, o próprio presidente, de seu filósofo de botequim, guru de todos os abaixo listados, e dos membros do clã (01, 02, 03, 04…), temos então homens e mulheres que compõem o “legado” dos tempos atuais. Nem todos são políticos ou fazem parte do governo. Alguns talvez estejam esquecidos daqui a pouco, voltando para as penumbras de onde jamais deveriam ter saído, pelo bem da sanidade pública. Mas outros podem até estar nos futuros livros de História, já que representam posturas apoiadas por milhares de brasileiros.
Tudo bem, faz parte. Justamente por isso, sua menção se faz necessária. Certamente há (e haverá) outros. Ficam de fora, por enquanto, os que posam de pastores e padres mas não passam de exploradores da religião. Mas, olho neles! Temos de estudar todos os abaixo para entender como é o fundo do poço – e por que chegamos lá:
Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação
Allan do Santos, assessor do “Gabinete do Ódio”
André Mendonça, ministro da Justiça
Augusto Aras, Procurador Geral da República
Bia Kicsis, deputada federal
Cabo Daciolo, ex-candidato à Presidência
Carla Zambelli, deputada federal
Carlos Decotelli, ex-quase Ministro da Educação
Damares Alves, ministra da “Família”
Dante Mantovani, presidente da Funarte
Edgard Corona, empresário
Eduardo Siqueira, “aquele” desembargador de Santos
Ernesto Araujo, ministro das Relações Exteriores
Fabricio Queiróz, dispensa apresentações
Felipe Martins, assessor do “Gabinete do Ódio”
Flordelis, a pastora deputada da suruba
Frederick Wassef, advogado
General Heleno, ministro da Segurança Institucional
General Pazuello, “ministro” da Saúde
João Otavio de Noronha, presidente do STJ
José Levi, Advogado Geral da União
Luciano Bivar, presidente do PSL
Luciano Hang, empresário (‘véio da Havan’)
Marcelo Alvaro, ministro do Turismo
Mario Frias, secretário da Cultura
Mateus de Almeida Prado, aquele racista de Valinhos
Nelson Teich, ex-ministro relâmpago da Saúde
Nise Yamaguchi, médica
Osmar Terra, (dizem que é) médico
Pastor Everaldo, sem comentários
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente
Ricardo Velez, ex-ministro da Educação
Roberto Alvim, ex-secretário da Cultura (“Goebbels”)
Ronnie Lessa, miliciano, principal acusado da morte de Marielle Franco
Sara Winter, ativista
Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares
Wilson Witzel, ex-governador do RJ
De onde saiu tanta coisa ruim? Vejam que herança cultural e política estamos deixando para as próximas gerações!
Caro amigo e xará
Seu texto que une um de volta ao passado com o presente é perfeito. Só posso acrescentar uma observacão: A caverna do Ali Babá vai ser pequena para abrigar os que você mencionou com os que surgirão até o final do mandato do psicopata do Planalto. Grande abraco. Orlando de Almeida
Valeu, xará. Obrigado pela msg. Abs.